A pandemia consolidou de vez a digitalização das atividades de qualquer segmento, transportando as Organizações para “um próximo nível”. O cliente, cada dia, mais passou a ser o centro dos negócios. A estratégia é apostar em inovações desruptivas, que atendam com mais agilidade e menos custo o novo comportamento do consumidor. Isso inclui conhecer todos o “arsenal” teológico – Cloud Computing, Inteligência Artificial, Big Data, Internet das Coisas (IoT), Sensores, Realidade virtual, Realidade Aumentada, Impressão 3D, Blockchain, Drones, Câmeras Inteligentes – e avaliar qual é o mais adequado para o negócio.
Mas será que apenas usar a Tecnologia é suficiente? Veremos!
Cliente
O cliente deve ser o foco – podendo ser um CPF ou um CNPJ? E os negócios que dependem de um terceiro gerar sua demanda? Eu prefiro pensar em usar o termo stakeholder (parte interessada) para defini-lo. Cliente é todo indivíduo e / ou Organização impactados pelas ações de sua empresa, e para cada qual você deve pensar em estar digitalizado. Quanto mais a sua cadeia de negócios estiver digitalizada, mais competitiva sua Companhia será.
Pessoas
Não adianta sair em busca das novas Tecnologias sem um trabalho de mudança cultural. O processo de transformação dos negócios ocorre através das pessoas e destaco três itens que considero essenciais. Primeiro: aprender a desaprender, deixar de lado conhecimentos adquiridos e buscar novidades é hoje uma obrigação para a existência dos profissionais e das empresas. Segundo: diversidade, é outro fator preponderante no ambiente de trabalho, é uma condição para visões diferentes de tudo que ocorre à nossa volta. E terceiro: pessoas, devem possuir espírito de empreendedor, sejam elas donos dos seus negócios, ou trabalharem em qualquer regime seja CLT, PJ, MEI, todos devem ter senso de pertencimento e agilidade.
Cultura
Se precisamos de pessoas o conjunto delas fazem parte de algo que chamamos de cultura. Penso que a cultura de todas as organizações deveria contemplar o pensamento de Startup, a utilização de metodologias ágeis e os processos lean. Lembrei-me agora de uma empresa que trabalhei há mais de 10 anos no qual seu mantra era “Urgência é um estado de espírito”. É incrível como isso faz muito mais sentido hoje, quando a velocidade com que as coisas acontecem é substancialmente mais rápida. Dizem que cultura é difícil de mudar, que as pessoas são resistentes, e tudo isso é verdade, mas pense, você foi ou é agente de mudança? Qual grande transformação que você provocou em sua organização?
Status
Não digitalizar não é mais uma opção, se as empresas não começarem a mudar seus negócios para o modelo digital estão correndo um sério risco de não existirem em um curto espaço de tempo. Se uma empresa centenária, pioneira, líder de mercado, inovadora e que faturava bilhões de dólares como foi a Kodak pode sumir pela aparição de um novo modelo de negócio o que mais pode acontecer? Sim, chegou a câmera digital, que foi inventada e descartada dentro da própria empresa, e depois o revolucionário Smartphone e seus aplicativos de fotografia, e a Kodak pediu falência em 2012. A busca pela transformação digital deve ser diária, avalie seus produtos e serviços, a inovação deve ser a prioridade de todos.
Benefícios da inclusão digital
No Banco Inter, por exemplo, a inclusão digital foi crucial para expandir sua plataforma de serviços financeiros. Na visão da Companhia, a força da conexão entre tecnologia, acesso e redução de custo proporcionou que a estrutura enxuta e automatização dos processos remotos performassem.
Preocupações advindas da digitalização
Outra preocupação que aumenta de forma acelerada é com relação à cibersegurança. Com o aumento da atividade no ambiente virtual, cresceu também a quantidade de ataques e vazamento de dados. Não é possível eliminar, mas administrando o ambiente de TI com mais organização, é possível detectar ameaças e se defender delas. Este é um cuidado que toda empresa necessita estar preparada, independente do porte.
Serviços de Nuvem
A nuvem é considerada o motor da transformação digital, trazendo inúmeras vantagens para as empresas: escalabilidade, automatização das tarefas, disponibilidade dos dados para serem acessados de qualquer lugar, permitindo o teletrabalho. A nuvem torna os processos mais dinâmicos, eficientes e favorece a inovação.
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