A segurança cibernética permanecerá uma grande preocupação em 2022.
Cibercriminosos continuarão a se aproveitar do impacto da pandemia de covid-19 para realizar ataques, as regulamentações de dados se tornarão cada vez mais rígidas, e as ameaças circularão dentro e fora das empresas.
Conheça todas as previsões de cibersegurança para 2022:
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Fake news:
Ao longo de 2021, informações falsas sobre a pandemia de covid-19 e a vacinação foram amplamente exploradas por agentes maliciosos, para campanhas de phishing e roubos de dados.
Outro ponto foi a venda de certificados falsos de vacinas, cujo volume de anúncios aumentou sobremaneira, custando em média, de US$ 100 a US$ 120.
Vale lembrar também, que 2022 será ano de eleição no Brasil; o cenário ideal para manifestações intensas de domínios maliciosos relacionados a este tema, com o objetivo de mudar a opinião pública, tal como ocorreu na eleição presidencial nos Estados Unidos.
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Ataques cibernéticos à cadeia de suprimentos:
Após o bem-sucedido ataque à cadeia de suprimentos da SolarWinds ocorrido em 2021, é esperado que incidentes como este se repitam, devido à escala e notoriedade.
Vale recordar que, o ransomware conseguiu atingir muitas pessoas, exigindo um resgate altíssimo para fornecer as chaves de descriptografia aos afetados.
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Alianças entre Governos e setores privados
Com tantas investidas maliciosas ataques acontecendo simultaneamente, o Governo precisará ter uma legislação sempre atualizada para lidar com as situações e garantir a proteção das redes, e precisarão unir forças com os setores privados, com outros países para identificar e combater grupos de ameaças em uma escala global.
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Guerra fria digital:
O aprimoramento da infraestrutura e dos recursos tecnológicos permitirão que grupos terroristas e ativistas políticos realizem ataques mais sofisticados e direcionados contra nações inimigas, buscando desestabilizá-las.
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Violações de dados mais caras e em maior e escala:
Estima-se que, em 2022, as violações não apenas aumentem como custem mais caro para a recuperação da vítima; é esperado, inclusive, que o resgate relativo a ataques de ransomware aumente.
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Aumento de malwares em dispositivos móveis:
Em 2021, dados mostraram que 97% das Organizações enfrentaram ameaças móveis; inclusive, 46% das empresas declararam ter pelo menos um funcionário que baixou um aplicativo móvel malicioso. Com carteiras digitais e plataformas de pagamento móvel amplamente utilizadas, é esperado que cibercriminosos se adaptem para explorar a crescente dependência de dispositivos móveis.
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Ataques relacionados à roubo de criptomoedas:
Em 2021, vimos que era possível roubar carteiras criptográficas de usuários, aproveitando a segurança crítica. Quando o dinheiro se torna puramente software, é essencial investir em elementos para a proteção contra hackers que roubam e manipulam bitcoins.
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Brechas em microsserviços:
Com os microsserviços se tornando o método principal para o desenvolvimento de aplicativos, graças à nuvem, aumentou a busca por vulnerabilidades nestas estruturas.
As ferramentas de invasão continuarão a aumentar
O ransomware continuará a aumentar, apesar dos esforços da aplicação de leis, como a GDPR e a LGPD, para limitar essa expansão mundial.
Os hackers usarão cada vez mais ferramentas de penetração para personalizar ataques em tempo real.
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O SMSA – Security Management Services Assisnet proporciona uma série de vantagens através do formato de “segurança como serviço”, inclusive com soluções antiphishing baseadas em comportamento, elevando o nível de profissionalização da sua estrutura sem a necessidade de investimentos em aquisição de ativos e softwares de segurança.
Fonte: WeForum